Saiba mais sobre o investimento em projetos de micro e minigeração distribuída!

Você sabe o que significa micro e minigeração distribuída? Veja esses conceitos e como investir em projetos do setor para contribuir para um futuro verde!

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Investir em energia pode ser uma estratégia interessante para quem busca explorar mercados em ascensão. Entre as diversas oportunidades do setor, o investimento em projetos de micro e minigeração distribuída se destaca como uma das opções mais promissoras.

Eles estão relacionados à distribuição de energia em pequena escala, responsável por reduzir os custos da produção e consumo de energia de milhares de pessoas. Esse tipo de investimento oferece oportunidades financeiras, além de promover a sustentabilidade e a eficiência energética.

Ficou interessado em explorar melhor o assunto? Neste post, você aprenderá mais sobre o investimento em projetos de micro e minigeração distribuída.

Boa leitura!

O que são a micro e a minigeração distribuída?

A micro e a minigeração distribuída são conceitos inseridos no campo da energia distribuída em pequena escala, também chamada de GD (geração distribuída). O tema foi inicialmente regulamentado pela Resolução Normativa Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nº 482/2012.

No entanto, a norma passou por diversas alterações entre 2015 e 2023, em especial no que se refere aos limites atribuídos para a micro ou minigeração distribuída. Geralmente, essas instalações são de menor porte e podem ser implementadas em residências, empresas e pequenas comunidades. 

A microgeração distribuída trata de centrais geradoras de energia elétrica com potência instalada de até 75 kW (quilowatts). Já a minigeração distribuída é aquela com potência instalada acima de 75 kW e menor ou igual a 3 MW (megawatts) — podendo ser de até 5 MW em situações específicas.

Em ambos os casos, é permitido o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada — processo em que uma única fonte produz energia elétrica e térmica simultaneamente. Ademais, as centrais são conectadas à rede de distribuição por meio de instalações na própria unidade consumidora.

Entre os exemplos mais conhecidos estão os painéis fotovoltaicos, que geram energia a partir da luz solar. Ainda se enquadram no conceito as pequenas turbinas eólicas que transformam energia cinética em eletricidade. 

Por que investir em projetos de micro e minigeração distribuída?

Após conhecer o conceito de micro e minigeração distribuída, é pertinente conferir os motivos de investir nesse segmento do setor elétrico. Uma das principais razões para voltar a atenção a esse mercado é o alto potencial de crescimento que ele apresenta.

Segundo mapeamento publicado em fevereiro de 2024, da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a energia solar ultrapassou a marca de 27 GW na geração distribuída no país. São mais de 3,4 milhões de unidades consumidoras atendidas por 2,4 milhões de sistemas fotovoltaicos.

Desde o surgimento da Resolução Normativa Aneel nº 482/2012, foram realizados novos investimentos de cerca de R$ 135,5 bilhões. O setor foi responsável por gerar mais de 810,6 mil empregos e arrecadar em torno de R$ 32,7 bilhões aos cofres públicos. 

Conforme estudo da Volt Robotics, encomendado pela Absolar, a entidade concluiu que a economia gerada para o consumidor brasileiro a partir da GD pode ultrapassar R$ 84,9 bilhões até 2031. Apesar dos resultados já alcançados, é válido destacar que há muito espaço para crescimento no setor.

A razão é que, em 2024, o Brasil possuía por volta de 92,4 milhões de unidades consumidoras no mercado cativo — ligado às grandes produtoras e distribuidoras de energia. Ou seja, há um grande público que pode ingressar no sistema de GD, seja pela micro ou minigeração distribuída.

Quais são as vantagens de investir em micro e minigeração distribuída?

Investir em micro e minigeração distribuída oferece uma série de vantagens, tanto para os investidores quanto para os consumidores, ao sistema elétrico e ao meio ambiente.

Confira os principais benefícios!

Diversificação do portfólio

Para investidores, a diversificação é uma estratégia utilizada para buscar minimizar riscos e potencializar retornos. Ela consiste na distribuição inteligente dos recursos em alternativas de investimento que possam entregar resultados diferentes diante de um mesmo cenário de mercado.

Assim, caso uma alternativa apresente prejuízos ou resultados insatisfatórios, eles têm chances de ser compensados com o ganho das demais. Nesse contexto, a inclusão de investimentos em projetos de energia distribuída em pequena escala no portfólio pode aumentar o seu nível de diversificação.

Incentivos governamentais

Outro atrativo para o investimento em projetos de energia distribuída em pequena escala são os incentivos governamentais. O Governo brasileiro oferece subsídios, como linhas de crédito com juros reduzidos e benefícios fiscais, para estimular o crescimento do setor de energia.

A ideia por trás dos incentivos é promover uma matriz energética mais diversificada e ecologicamente responsável. Essas medidas facilitam que até mesmo investidores com capital limitado acessem o mercado, contribuam para a evolução energética e alcancem bons retornos.

Sustentabilidade e eficiência energética

A microgeração de energia fortalece a sustentabilidade e a eficiência energética, transformando consumidores em produtores. A mudança reduz custos com eletricidade e permite lucrar com a venda do excedente energético. 

Ademais, a produção de energia por micro e minigeração distribuída minimiza a necessidade de uso das redes de transmissão convencionais. A preferência por fontes renováveis também diminui a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para um futuro mais verde e autossuficiente.

Como investir em projetos de micro e minigeração distribuída?

Agora que você sabe das vantagens de investir em projetos de micro e minigeração distribuída, falta aprender como fazer isso. Para implementar um sistema de geração distribuída em uma residência ou negócio, é válido buscar o apoio de um profissional do setor.

O expert realiza uma análise da situação concreta, apontando todos os requisitos e as mudanças necessárias para a adaptação do sistema escolhido. Ele ainda pode indicar como acessar os incentivos governamentais e prestar o suporte que for necessário até a conclusão do projeto.

Agora, para quem deseja se expor aos resultados do setor de GD no mercado financeiro, uma possibilidade é buscar por investimentos em empresas ou fundos que estejam atrelados a ele. No mercado financeiro, há diversas companhias que atuam no segmento, além daquelas que se valem desses sistemas. 

Esse é o caso de produtores rurais e companhias ligadas ao agronegócio que já contam com soluções de micro e minigeração distribuída em seus empreendimentos. Para facilitar mais o acesso às alternativas, vale a pena conhecer as oportunidades oferecidas por uma gestora de investimentos como a Octante.

Neste conteúdo, você aprendeu que investir em projetos de micro e minigeração distribuída pode ser interessante pelas vantagens oferecidas pelo setor. Caso você tenha interesse em investir no segmento, continue estudando sobre o assunto, em busca das soluções que melhor atendam às suas necessidades.

As informações aprendidas neste conteúdo foram úteis para você? Aproveite e veja como acessar o mercado do agronegócio brasileiro!

Autor

Data

4 setembro 2024

Categoria

Gestora