A escolha da composição da carteira de investimentos deve ser realizada considerando aspectos importantes — entre esses fatores está a relação entre risco e retorno. Esses elementos estão atrelados à segurança de uma alternativa, assim como o potencial de ganhos que ela pode gerar.
Portanto, além de compreender o significado desses termos, você deve aprender a avaliá-los em conjunto. Essa abordagem oferece a oportunidade de fazer escolhas conscientes e alinhadas com suas expectativas, visando maximizar o rendimento dos seus investimentos.
Você quer entender como combinar riscos e otimizar o retorno da sua carteira? Acompanhe este post!
Qual é a relação entre risco e retorno?
O risco se refere à possibilidade de um investimento não alcançar os resultados esperados, o que pode resultar em perdas financeiras. Ele pode ocorrer, entre outras razões, devido à volatilidade dos preços dos ativos — que se refere ao risco de mercado — ou à inadimplência do emissor, que é o risco de crédito.
Por outro lado, o retorno é o ganho financeiro obtido a partir de um investimento. Por exemplo, se você investe R$ 1 mil e recupera R$ 1.100, o retorno é de R$ 100 — sem considerar custos. Entretanto, é comum que o potencial de lucro tenha relação com o nível de risco.
Inclusive, essa relação entre risco e retorno é proporcional, então investimentos mais arriscados tendem a oferecer potenciais de ganhos mais altos. Essa é uma forma de compensar os investidores pelo risco assumido, atraindo mais pessoas para investir na alternativa.
Por exemplo, ações de uma empresa iniciante podem apresentar um alto potencial de crescimento e um retorno esperado mais elevado. No entanto, elas também oferecem um risco maior de perdas devido à instabilidade do mercado.
Por outro lado, investimentos mais seguros geralmente proporcionam retornos mais modestos e limitados. Logo, investir em renda fixa, como em títulos do Governo, pode oferecer maior proteção, mas com menos potencial de retorno.
Qual é a importância de entender essa relação?
Entender a relação entre risco e retorno é relevante porque permite a realização de uma avaliação mais precisa das oportunidades de investimento disponíveis. O foco é analisar se o potencial de retorno de um ativo compensa o risco envolvido.
A avaliação também permite avaliar as oportunidades de investimento com base na sua própria tolerância ao risco, reduzindo a probabilidade de escolhas impulsivas que poderiam comprometer seus objetivos financeiros.
Inclusive, entender essa dinâmica auxilia a estabelecer projeções de retorno adequadas, de acordo com o nível de risco aceitável. Consequentemente, é possível evitar decisões precipitadas, baseadas em expectativas exageradas.
Por último, ao equilibrar risco e retorno conforme as definições da sua estratégia, os investidores podem buscar oportunidades que ofereçam rentabilidade atrativa, sem exceder o seu nível de tolerância aos riscos. Logo, há chances de maximizar o potencial de retorno do portfólio.
Como combinar riscos e otimizar o retorno da carteira?
Agora que você já aprendeu mais sobre o assunto, é o momento de aprender como combinar riscos e otimizar os rendimentos.
Confira os principais pontos de atenção nesse processo!
Considere o perfil de investidor e objetivos financeiros
Como visto, alinhar o nível de risco dos investimentos com seu perfil de investidor e objetivos financeiros ajuda a garantir que suas decisões sejam coerentes e sustentáveis a longo prazo. Com esse alinhamento, você pode escolher alternativas que correspondam às suas expectativas e capacidade de lidar com as variações do mercado.
Cálculo de retorno e risco
Existem diversos indicadores que podem ser usados para determinar se o risco associado a um investimento é justificado pelo seu potencial de retorno. Uma abordagem comum é calcular o retorno sobre investimento (ROI).
Esse cálculo revela o ganho percentual do investimento, permitindo a comparação com outras alternativas mais seguras, por exemplo. Com isso, você pode avaliar se um maior risco resultou em um ROI mais atraente.
Também é possível fazer o cálculo considerando o potencial de retorno, embasando a tomada de decisão antes de investir.
Ademais, é possível avaliar a volatilidade e o risco da alternativa ou da carteira ao calcular o desvio padrão e a variância. Utilizando essas ferramentas, o investidor pode comparar o comportamento de um investimento mais arriscado em relação a uma alternativa mais segura.
Diversificação de investimentos
A diversificação é uma estratégia utilizada para reduzir o risco total da carteira, sem comprometer significativamente o potencial de retorno. Ela consiste em distribuir os recursos financeiros entre diferentes alternativas — da renda fixa e variável —, setores da economia, região geográfica etc.
O conceito por trás da estratégia prevê que eventos que afetam um setor, classe de investimentos ou região podem não ter o mesmo impacto em outros. Mesmo que algumas das alternativas enfrentem dificuldades, outras podem ter melhores resultados, equilibrando o desempenho geral da carteira.
Rebalanceamento de carteira
Com o tempo, o desempenho dos diferentes investimentos pode alterar a proporção inicial da carteira. Por exemplo, um fundo de investimentos com bom resultado pode passar a representar uma porcentagem maior do portfólio do que o planejado inicialmente, aumentando o risco.
Para manter o equilíbrio inicial entre risco e retorno, é necessário fazer o rebalanceamento da carteira, que é o processo de ajustar periodicamente a alocação de ativos em seu portfólio. Isso pode incluir a venda de alguns investimentos e a compra de outros.
No entanto, embora seja uma prática importante para manter a saúde financeira do portfólio, é essencial avaliar os custos de negociação, como taxas de corretagem e impostos. Com isso, você pode entender se os benefícios potenciais superam os custos envolvidos.
Investimento em fundos
Investir seus recursos em fundos de investimentos pode ser uma estratégia para equilibrar uma carteira. Os fundos da Octante, por exemplo, são conhecidos pela alocação em bonds internacionais e por oferecer mecanismos de hedge cambial — proteção.
Eles permitem aproveitar o potencial de títulos de renda fixa na economia internacional, inclusive aqueles emitidos por empresas brasileiras e com potencial de retorno que reflete o risco Brasil. Portanto, vale conferir portfólio da gestora para conhecer as oportunidades.
Neste artigo, você entendeu a relação entre risco e retorno, além de aprender como combinar esses elementos para aumentar o potencial da sua carteira de investimentos. Agora, use essas informações para tomar decisões mais fundamentadas em sua estratégia.
Você tem interesse em saber mais sobre os fundos da Octante? Aproveite para conhecer mais detalhes dessa modalidade de investimentos!