Debêntures ou investimento em empresas: qual a melhor opção para investidores profissionais? 

Investir em empresas é uma estratégia utilizada por muitos investidores, principalmente aqueles que desejam diversificar a carteira de investimentos. Nesse contexto, é comum surgirem dúvidas sobre qual alternativa é mais interessante.

Entre elas está o investimento em debêntures, ações — quando a empresa já tem capital aberto — e private equity, por exemplo, que possuem características distintas e podem apresentar vantagens e desvantagens. Por isso, é fundamental compreender os prós e os contras de cada modalidade.

Quer entender como escolher entre debêntures e o investimento direto em empresas? Continue a leitura e confira!

Quais são as vantagens de investir em debêntures?

Investir em debêntures pode ser uma escolha estratégica para muitos investidores, especialmente aqueles que buscam diversificação e potencial de ganhos acima da média da renda fixa. Na prática, diversificar o portfólio ajuda a minimizar riscos e maximizar o potencial de rendimentos.

Ao se expor a diferentes tipos de risco, o investidor pode proteger seu patrimônio contra grandes perdas. Afinal, a diversificação reduz o impacto negativo que um único investimento pode ter no portfólio.

Ademais, alternativas com diferentes potenciais de retorno podem compensar eventuais prejuízos. Nesse sentido, as debêntures costumam ser particularmente interessantes, já que elas tendem a oferecer remunerações mais elevadas em comparação com outros títulos de renda fixa.

Além da diversificação e do potencial de altos rendimentos, quando se trata de debêntures incentivadas, elas oferecem vantagens fiscais. Os rendimentos obtidos por meio delas são isentos de Imposto de Renda para pessoa física, o que pode aumentar o retorno líquido do investimento.

Quais são os riscos desse investimento?

Para decidir sobre um investimento, é fundamental ter em mente os riscos das alternativas. No caso de debêntures, a principal delas é o risco de crédito — a possibilidade de a empresa emissora não cumprir com suas obrigações de pagamento, seja do valor principal ou dos juros.

Por isso, o investidor precisa analisar todas as informações sobre o título e os fundamentos da empresa emissora. Uma companhia em situação financeira difícil pode oferecer retornos elevados, mas acompanhados de um risco mais alto, por exemplo.

Outra desvantagem é a baixa liquidez que as debêntures podem apresentar em comparação com outros tipos de investimentos, como ações ou títulos do Governo. Dessa forma, costuma ser mais difícil vender uma debênture antes do vencimento no mercado secundário. 

Esse é um ponto de atenção importante para os investidores que podem precisar acessar seu capital rapidamente. Ainda, a negociação de debêntures envolve custos, como taxas de corretagem e custódia, que podem afetar a rentabilidade líquida do investimento.

Quais são os prós de investir em empresas?

Existem mais alternativas que permitem investir em empresas, sem a necessidade de negociar ações na bolsa de valores, por exemplo. Uma possibilidade é o private equity — uma modalidade de investimento focada na participação em empresas não listadas. 

O objetivo principal desse investimento é esperar a valorização do negócio para uma eventual venda da participação. Assim, o investidor costuma priorizar empresas que já atingiram certo grau de maturidade, mas que precisam de suporte para crescer. 

Outra forma de investir diretamente em empresas é por meio de ativos alternativos, como o crowdfunding. Essa modalidade permite que investidores acessem startups e franquias de forma coletiva.

Investir em ativos empresariais oferece diversas vantagens. Para começar, a alternativa permite participar dos lucros de empresas de diferentes setores da economia. Além disso, essa é uma maneira de diversificar seu portfólio.

Desse modo, o investidor equilibra riscos e aproveita oportunidades para potencializar os resultados. Outra vantagem é a descorrelação com o mercado convencional, o que significa que a rentabilidade não depende exclusivamente das variações da bolsa de valores ou de um contexto econômico.

A característica garante exposição a diferentes riscos e oportunidades. Ademais, investir em ativos empresariais permite que você se exponha a mercados em expansão sem precisar lidar com a burocracia e os altos custos de abrir e gerenciar uma empresa. 

Quais são os riscos desse tipo de investimento?

Embora existam vantagens interessantes no investimento direto em empresas, é preciso ter em mente os riscos dessa modalidade. A alta volatilidade e incerteza são características marcantes dessas companhias. 

Tenha em mente que o sucesso depende de muitos fatores, como a aceitação do mercado, a capacidade de escalar o negócio e a competência da equipe de gestão. Esses aspectos tornam os investimentos arriscados e, muitas vezes, imprevisíveis.

Outra desvantagem é a liquidez limitada desses investimentos. Diferentemente das ações negociadas em bolsa, essas participações não possuem um mercado secundário tão ativo, o que torna difícil vender a participação rapidamente.

Mais um ponto a considerar é a necessidade de capital elevado. Frequentemente, esses investimentos exigem somas importantes, limitando a acessibilidade a uma pequena parcela de investidores com maior patrimônio e conhecimento financeiro.

Qual dessas alternativas é a melhor para investidores profissionais?

Investir em empresas não apenas contribui para a diversificação da carteira, mas também ajuda a fomentar a economia brasileira. A decisão sobre a modalidade de investimento, no entanto, é individual e deve considerar os objetivos financeiros e a tolerância aos riscos. 

Nesse contexto, os fundos de investimento da Octante se destacam como uma alternativa que pode ser atrativa. Eles investem em bonds corporativos e soberanos da América Latina, com um viés para o Brasil — 70% em bonds brasileiros e 30% em latino-americanos ex-Brasil.

Mais um ponto é que eles utilizam o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) como benchmark — ou seja, como índice de referência para o seu desempenho. Isso proporciona uma combinação de exposição ao mercado internacional e mitigação de riscos cambiais.

Embora os títulos sejam emitidos fora do Brasil, o risco de variação do dólar frente ao real é mitigado. A razão é que a Octante utiliza estratégia de hedge cambial para proteger o portfólio contra essas flutuações, garantindo mais segurança aos investidores. 

Devido aos ganhos serem obtidos em dólar e ainda contarem com a exposição ao risco Brasil no exterior, a alternativa oferece potencial de rendimento mais elevado. Ela ainda é uma modalidade mais simples de investimento — devido à atuação do gestor —, ao mesmo tempo que é robusta. 

Neste artigo, você entendeu os prós e os contras do investimento em debêntures e diretamente em empresas. Além disso, foi possível compreender a atratividade dos fundos de investimentos que ajudam a expor ao mercado empresarial, com mais simplicidade e maior potencial de rendimentos.

Você se interessou por investir via fundos de investimentos? Aproveite e conheça os fundos geridos pela Octante!