Fundos estruturados: confira os principais tipos!

Os fundos estruturados são alternativas que podem se encaixar em uma estratégia de diversificação de investimentos. Confira os principais tipos!

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Os fundos estruturados são uma alternativa para quem busca diversificar a carteira de investimentos com praticidade e de forma acessível. Eles conseguem agregar diferentes ativos em um único investimento. 

Essa modalidade permite que investidores aproveitem oportunidades em diversos setores e mercados sem a necessidade de gerenciar cada ativo individualmente. Portanto, quem deseja diversificar o portfólio precisa conhecer os principais tipos de fundos estruturados.

Quer entender como funciona essa modalidade de investimento? A seguir, compreenda as características e vantagens desses veículos!

O que são fundos estruturados?

Os fundos estruturados são um dos tipos de fundos de investimento. Trata-se de veículos financeiros formados pelo capital de diversos investidores, conhecidos como cotistas. Eles operam de maneira semelhante a um condomínio.

Assim, os fundos têm um gestor profissional responsável por administrar o seu patrimônio. Ainda, os resultados são compartilhados entre todos os cotistas, conforme o seu percentual de participação.

Existem diversos tipos de fundos de investimentos — e os estruturados são aqueles que ajudam a financiar setores específicos da economia. Eles permitem que investidores direcionem seus recursos para áreas relevantes do mercado brasileiro, como o setor imobiliário, o varejo e o agronegócio.

Qual é a importância deles para o mercado?

Como você viu, os fundos estruturados direcionam seus recursos a setores importantes da economia brasileira. Desse modo, eles exercem um papel fundamental no mercado, sendo uma forma de financiamento para áreas que não costumam ter acesso fácil ao crédito tradicional.

Portanto, esses fundos facilitam o fluxo de dinheiro para projetos com alto potencial de impacto positivo na economia. Com isso, eles promovem o desenvolvimento econômico e social e impulsionam a criação de empregos e a inovação, contribuindo para o crescimento sustentável e equilibrado do mercado. 

Vale destacar que, para o investidor, os fundos estruturados são oportunidades para a diversificação dos investimentos, alocando os recursos em alternativas expostas a diferentes riscos. Com isso, é possível evitar as perdas acentuadas ocasionadas por prejuízos em um único investimento.

Ademais, a diversificação ajuda a aproveitar melhor as oportunidades do mercado, otimizando o potencial de retorno da carteira. 

Quais são os principais tipos de fundos estruturados?

Agora que você já sabe da importância dos fundos estruturados para o mercado e para o investidor, é o momento de conhecer os seus principais tipos. Com essas informações, é mais fácil entender quais são os veículos que se adequam à sua estratégia de investimentos.

A seguir, descubra os principais fundos estruturados!

Fundos de investimento em participações

Os fundos de investimento em participações (FIPs) têm como diferencial a possibilidade de investir principalmente em empresas de capital fechado. Além disso, eles podem incluir ações de companhias listadas na bolsa, debêntures conversíveis, bônus de subscrição e outros ativos. 

Outra característica é a participação ativa na gestão das empresas investidas. O fundo pode adquirir uma quantidade significativa de ações para influenciar decisões ou estabelecer acordos com os sócios, permitindo que o gestor participe da administração e do desenvolvimento das organizações.

Até 2024, os FIPs eram destinados a investidores qualificados e profissionais, que são aqueles que cumprem requisitos específicos de capital investido ou certificações do mercado financeiro. Entre as vantagens desse tipo de fundo está o acesso diversificado a empresas privadas.

Mais um ponto a considerar é que há o benefício de investir em um veículo que participa ativamente da estratégia e gestão das empresas investidas.

Fundos de investimento imobiliário

Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) têm como objetivo investir no setor de imóveis, tanto em propriedades físicas quanto em títulos relacionados ao setor. Eles se diferenciam pelo foco de alocação, podendo ser classificados da seguinte forma:

  • fundos de papel: investem principalmente em títulos de renda fixa vinculados ao mercado de imóveis, como letras de crédito imobiliário (LCIs) e certificados de recebíveis imobiliários (CRIs). Os rendimentos desses fundos provêm dos juros dessas aplicações;
  • fundos de tijolo: alocam em imóveis físicos, como propriedades comerciais, industriais e outros tipos de imóveis e terrenos. A renda vem do aluguel desses imóveis e, ocasionalmente, da venda deles;
  • fundos de fundos: investem em cotas de outros FIIs, podendo incluir fundos de papel e fundos de tijolo. Isso proporciona uma diversificação adicional, já que o fundo investe em diferentes tipos de ativos imobiliários.

Um diferencial dos FIIs é a obrigatoriedade de distribuir pelo menos 95% dos lucros obtidos semestralmente para os cotistas. Isso significa que os investidores podem obter ganhos não apenas pela valorização das cotas, mas também pelos dividendos distribuídos pelo fundo. 

Logo, os FIIs são uma alternativa atrativa para quem busca renda passiva recorrente. Trata-se da receita obtida sem um esforço direto.

Fundos de investimento em direitos creditórios

Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) reúnem recursos para investir em uma carteira de recebíveis. Esses créditos podem incluir dívidas, como compras parceladas, aluguéis, cheques e duplicatas, emitidas por empresas que não atuam no setor financeiro. 

O funcionamento de um FIDC envolve a securitização desses direitos creditórios. Ou seja, uma empresa pode vender seus recebíveis futuros para uma securitizadora, que emite títulos financeiros lastreados nesses créditos.

Os títulos são comprados pelos fundos e, quando os clientes da empresa pagam suas dívidas, o veículo recebe os recursos. Os FIDCs obtêm lucro a partir da diferença entre o valor pago pelos títulos e os valores efetivamente recebidos.

Além disso, as cotas dos FIDCs se dividem em sêniores e subordinadas. As cotas sêniores oferecem um retorno prefixado e têm prioridade na recuperação dos investimentos, garantindo maior previsibilidade de ganhos e menor risco.

Em contraste, as cotas subordinadas têm um risco maior, pois só recebem após os cotistas sêniores serem pagos. No entanto, elas podem oferecer retornos mais altos se o desempenho do fundo for superior ao esperado.

Entre as vantagens dos FIDCs está o potencial de rentabilidade. Saiba que ele pode ser maior do que em outras aplicações de renda fixa, principalmente devido aos ativos que compõem o portfólio.

Neste artigo, você entendeu o que são os fundos estruturados e conferiu os principais tipos de veículo que se encaixam nessa classificação. Agora, é possível estudar essas alternativas para entender se elas estão alinhadas com a sua estratégia de investimentos.

Você viu que os fundos estruturados podem fomentar áreas específicas do mercado. Aproveite para entender o cenário do agronegócio de São Paulo!

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Data

16 outubro 2024

Categoria

Gestora